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ARTIGO

Ruas: Quo Vadis

ROSILDO BARCELLOS

A nação clama por mudanças e estas ações estão sendo acompanhadas pelo mundo todo.Os mais conhecidos veículos de comunicação do mundo estampam as manifestações brasileiras desta semana.Desde o jornal argentino “El Clarin” passando pelo britânico “The Guardian”, o conhecido jornal francês “Le Monde” e até no site da rede árabe “Al Jazzera” tratam do assunto. Este último com a manchete”manifestações contra o alto custo do transporte público e com a Copa do Mundo de 2014 refletem a insatisfação com as politicas do governo".

O resuktado por enquanto é que doze capitais brasileiras reduziram a tarifa do transporte coletivo das quais nove de aplicação “incontinenti” beneficiando sem demora a população. Em Campo Grande,/MS e Fortaleza/CE, a decisão entrará em vigor somente no começo de julho. Infelizmente em algumas cidades houve confronto com a Polícia, pedras, vidros quebrados e atropelamentos; o que ofuscou um pouco a grandeza dos atos. Entretanto a continuidade dos movimentos nas ruas revigora o fato de que a pauta de reinvindicações é ampla incluindo solicitações por melhorias nas mais diversas áreas além de transparência dos gastos públicos, análise de supefaturamentos nas obras da copa, e combate a corrupção. Em suma são recados claros a classe política e ao poder público instituído.

As ruas dizem que o governo precisa realizar com eficiência sua lição de casa, comunicar que está fazendo e como está fazendo e ainda explicar os óbices que o impedem de fazer mais e melhor. Hoje o Brasil tem 80.9 milhões de usuários de internet. Na zona rural, apenas 10% dos domicílios estão conectados mas também mostrou a força que outrota não existia do Facebook, Twitter, Instagram e WhatsApp. Isto posto negligenciar demandas populares e movimentos sociais, é temeroso. Há uma necessidade imperiosa de se ter em mente estar sempre consultando as prioridades das pessoas e que tem faltado aos governos pastas que tratem das articulações com a sociedade civil. É um equívoco governar perdendo a interlocução com as lideranças sociais. E é preciso lembrar que existe um outro grupo da população barsileira que neste momento se encontra silencioso momentaneamente, mas que certamente, seu grito será ouvido com extrema clareza nas urnas.

Nós deixamos o país solto, acreditando ingenuamente na bondade e nos discursos doces daqueles que lideraram até aqui. Mas saibam todos que nós articulistas empunharemos a mesma bandeira. Os preços altos estão prejudicando o planejamento familiar e a vida das pessoas. O ano começou difícil com a alta dos alimentos (cerca de 15%), problemas de safra, seca no Nordeste e gargalos nos portos. Já estava difícil fechar o mês e para a classe média o reajuste das passagens foi a gota d´água. Aliado a isso o valor dos aluguéis subiu acima das expectativas e projeções. Faltam médicos em 41% das cidades do nordeste, faltam remédios e falta merenda na escola e comida na mesa. São muitos motivos mas um só objetivo: viver com um mínimo de conforto e segurança para nossas famílias. Mas com certeza, junho de 2013 ficará marcado na história.

Quo vadis? é uma frase latina que significa "Para onde vais?" ou "Aonde vais?". O uso moderno da frase refere-se a uma tradição cristã aonde São Pedro encontra Jesus quando fugia de uma provável crucificação em Roma. Pedro pergunta a Jesus "Quo Vadis", e Jesus lhe responde, "Eu estou indo a Roma para ser crucificado de novo." (Roman vado iterum crucifigi.); prontamente Pedro ganha coragem para continuar seu ministério e a partir daquele momento torna-se um mártir e se transforma na personagem mais importante para o crescimento da fé cristã na época. Também é título de um filme épico americano de 1951.


Professor, articulista e membro do Conselho de Cultura de Corumbá
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"Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade."
George Orwell