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COTIDIANO - Terça, 11/12/2018

Drone mostra incêndio no Hotel Nacional em Campo Grande

Marcos Tenório

Maria Aparecida Henrique de Oliveira: “não vou morar em asilo, não quero”

Marcos Tenório

Mirlani Mendes: “bateram na porta pedindo para sair porque estava pegando fogo. Peguei alguns documentos e saí às pressas

Marcos Tenório

Eduardo Tracz, tenente do Corpo de Bombeiros: “Foi atingido todos os cômodos do último andar, mas não há risco de desmoronamento”

As chamas que atingiram o Hotel Nacional na tarde desta segunda-feira (10) destruiu todo o terceiro andar do prédio, que contém 18 apartamentos. 

A aposentada Maria Aparecida Henrique de Oliveira, 74 anos, ficou preocupada após o incêndio. A idosa depende do hotel para morar em Campo Grande. Dona Maria relatou que veio do distrito de Amandina para a capital e com o incêndio ela disse “não vou morar em asilo, não quero”. Ela relatou que estava vendo TV quando acabou a energia e sentiu cheio forte de queimado. Um dos funcionários do hotel pegou a idosa pelo braço e tirou ela do quarto.

Ainda segundo a idosa, só deu tempo de pegar alguns documentos e os remédios que ela toma. A aposentada não tem nenhum familiar morando em Campo Grande, e sobrevive com a venda de bijuterias, que ficaram dentro do seu quarto. Maria ficou aliviada ao ver que os Bombeiros controlaram o incêndio. Ela aguarda a liberação do prédio, e teme que o local seja interditado, pois não teria para onde ir.

A hospede Mirlani Mendes, que veio de Roraima fazer uma prova na capital, conta que sentiu o calor do incêndio, mesmo estando no subsolo. "Me hospedei hoje às 8h e fique no subsolo onde ficam os quartos individuais. No momento do incêndio estava dormindo e já com calor. Foi quando bateram na porta pedindo para sair porque estava pegando fogo. Peguei alguns documentos e saí às pressas", relata.

Já o técnico em telemarketing, Maike de Almeida, 34 anos, sempre se hospeda em outro hotel, mas dessa vez ficou no hotel Nacional. O homem que veio de Nova Andradina fazer um curso na área que trabalha, saiu minutos antes do incêndio começar, para abastecer o seu veículo, e ao tentar voltar para o prédio, viu a movimentação do Corpo de Bombeiros, Maike disse “vou voltar a me hospedar no hotel que sempre me hospedei”, finalizou.

Segundo o tenente Eduardo Tracz, do Corpo de Bombeiros, foram utilizados mais de 12 mil litros de água para conter as chamas. Tracz relata que “cinco hospedes estavam no hotel, até o momento não foi encontrada vítimas”. O tenente disse ainda que será realizada uma vistoria para entregar o prédio ao dono e  e que as causas ainda não foram constatadas. “Foi atingido todos os cômodos do último andar, e não há risco de desmoronamento”, ressalta.

De acordo com informações obtidas dos Bombeiros, “será feita uma avaliação da estrutura do prédio para ver se vai precisar acionar a defesa civil”.

Com informações do JD1 Notícias
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