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CIÊNCIA & TECNOLOGIA - Quinta, 29/04/2021

Moto G60: novo aparelho chega por R$ 2,7 mil; veja impressões

Celular chega com algumas “primeiras vezes” na linha Moto G da marca e aposta em câmera potente

Reprodução/Showmetec

Por quase R$ 3 mil, celular fica acima dos intermediários antigos da família Moto G

A empresa quer que o G60 seja mais um marco na reformulação da família Moto G — Foto: Reprodução/Tecnoblog

A Motorola anunciou na quarta-feira (28) a chegada do seu novo aparelho da linha Moto G no Brasil: o Moto G60. O novo modelo aparece como um intermediário dentro da família, que evoluiu para incluir o parrudo Moto G100, lançado em março. Custando R$ 2,7 mil, o G60 quer conquistar o usuário com uma câmera de 108MP e rápida resposta de tela.

A empresa, que não considera o aparelho uma evolução de nenhum outro modelo das linhas anteriores do Moto G, quer que o G60 seja mais um marco na reformulação da família, que chegou neste ano a sua décima geração. Segundo Thiago Masuchette, chefe de produtos da Motorola, o lançamento está alinhado com as propostas de mercado da empresa para o Brasil e quer "estabelecer a nova geração da família Moto G no segmento de celulares premium e intermediários".

A grande aposta do Moto G 60 é mesmo o conjunto de câmeras. É a primeira vez que a Motorola implementa uma lente de 108 megapixels (MP) em um celular da família, antes encontrada apenas no Motorola Edge. As outras duas lentes são bons complementos: a lente superior é um híbrido de ultra-wide e câmera macro, de 8MP, e a inferior é um sensor de proximidade de 2MP. Na parte frontal, a câmera de selfie tem 32 MP com flash.

É a primeira vez também que a marca investe em trazer uma maior taxa de atualização na tela: de 90hz para 120hz, o que torna a resposta da tela maior e mais rápida. Para jogos — pelo menos aqueles mais populares de celular — é um upgrade.

Cheio de primeiras vezes, o celular segue o G100 na transformação da família, que fez fama por ser uma opção "boa e barata" — a ideia é que a família Moto G transite acima dos modelos intermediários. Perto dos R$ 3 mil, ele tem bons recursos, mas pode assustar quem estava acostumado com família Moto G no início da década.

Características
A Motorola quis marcar o rebranding do Moto G já pela caixa. A embalagem perfumada enche o ambiente quando aberta — para quem gosta de desodorante, o cheiro faz bastante jus à posição do celular: arrumado mas nem tanto. O modelo, que vem com fone de ouvido e carregador, já mostra o tamanho da tela logo na primeira olhada e é impossível não notar o quão maior o aparelho é em comparação a outros celulares semelhantes — com 16,9cm x 7,6cm, o aparelho é maior que o o iPhone 12 Pro Max da Apple.

Com tela de 6,8 polegadas, o telefone é bastante grande na mão, mas também proporciona uma visualização mais ampla, principalmente de conteúdos de vídeos. A câmera, localizada na parte central superior, tem um entalhe pequeno e também faz parte da tela — diferente do flash, que fica escondidinho no corpo do celular, mas tem uma lâmpada independente.

As imagens do conjunto de câmera parecem agradar: a lente de 108MP e a ultra-wide dão conta de entregar um celular com bom desempenho de fotos em diferentes modos. 
A inteligência artificial (IA) atrelada à lente, para definir o modo macro, é um pouco confusa, mas também pode ser regulada manualmente na tela. O software da câmera também tem um certo atraso em alguns modos, dando a impressão de que a imagem está em uma captura lenta e tem o habitual "filtro" característico da empresa — uma configuração que torna as fotos um pouco embaçadas se comparada à outras lentes.

Porém, esse conjunto de lentes traz a característica das fotos de modelos superiores para dentro da linha Moto G. A ferramenta de IA é muito mais útil neste modelo, já que a IA ajuda a câmera híbrida a decidir qual modo deve ser utilizado.

Além disso, o Moto G 60 também vem com outras configurações animadoras: a bateria, de 6.000 mAh (uma das maiores do mercado), tem carregador turbo power de 20W, e com alguns minutos pode oferecer uma carga suficiente para durar algumas horas. O carregamento por completo, porém, não é tão rápido — dura cerca de três horas. O resultado compensa pela duração da carga, que consegue tranquilamente ficar dois dias fora da tomada se o aparelho for usado para atividades básicas, como ligações e redes sociais — sem vídeo.

Com o uso do vídeo a bateria corre um pouco mais rápido. Ainda assim, é possível ficar pelo menos 24h com uma boa porcentagem de carga mesmo com uso de moderado a intenso do vídeo.

No processador, a Motorola incorporou o chip Snapdragon 732G da Qualcomm, considerado um chip intermediário avançado pela própria fabricante, com 6GB de RAM e armazenamento de 128 GB, sendo essa a única opção do aparelho. O modelo também tem suporte para cartão micro SD de memória de até 512 GB.

O aparelho está disponível nas cores champanhe e azul, todos com um “bloco” de câmera de cor diferente — parte da remodelagem para o sofisticado da linha.

Com todas essas especificações, o Moto G60 é realmente um novo membro repaginado da família e se destaca pela bateria de duração muito longa e pela qualidade no consumo de conteúdo — graças à taxa de atualização de 120 hz. A câmera de 108 MP também é um grande atrativo e se posiciona como um bom complemento às especificações de performance, mas se o seu foco é realmente a fotografia talvez valha a pena procurar um pouco mais.


Com informações do Estadão — Bruna Arimathea e Bruno Romani
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