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INTERNACIONAL - Sexta, 06/12/2013

Nelson Mandela morre aos 95 anos

Agência Brasil

Reprodução/Veja

A morte do líder negro, Nelson Mandela, comove o mundo e deixa para a África do Sul um legado de paz e fraternidade

O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, informou em comunicado pela televisão, a morte do ex-presidente Nelson Mandela, aos 95 anos. Ele sofria de problemas respiratórios e estava recebendo cuidados médicos em casa. "Esta nação perdeu um grande filho", disse Zuma, segundo a agência de notícias argentina, Telam.

Segundo informações da agência pública de notícias sul-africana, Madiba, como Mandela era conhecido, morreu na companhia de parentes, no início da noite de hoje. Zuma disse que o ex-líder da África do Sul, afetuosamente chamado de Pai da Nação, agora está descansando em paz.   

"Sejamos conscientes dos desejos dele [Mandela] e de sua família. Enquanto nos reunimos, em qualquer parte do país ou do mundo, vamos recordar os valores pelos quais Madiba lutou", disse Zuma.
Mandela foi responsável pelo fim do regime de segregação racial na África do Sul, o apartheid. As bandeiras do país ficarão a meio mastro a partir de sexta-feira (6). O funeral será com honras de chefe de Estado, informou a Agência Lusa.

Líderes mundiais lamentam morte de Mandela – Líderes mundiais divulgaram notas de pesar pela morte de Nelson Mandela, lembrando o exemplo, a influência e a importância do ex-presidente sul-africano.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ressaltou que se inspirou em Mandela. "Eu sou um dosincontáveis que se inspiraram na vida de Nelson Mandela. Minha primeira ação política foi um protesto contra oapartheid. Estudei suas palavras e seus escritos. O dia em que ele foi libertado da prisão me deu a percepção do que os seres humanos podem fazer quando são guiados por suas esperanças, e não por seus medos", disse.

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disse que se “extinguiu uma grande luz”, referindo-se à morte do ex-presidente da África do Sul. Segundo o líder britânico, a bandeira em sua residência oficial será colocada a meio mastro.

“Uma grande luz extinguiu-se no mundo”, escreveu Cameron em sua conta no microblog Twitter. “Nelson Mandela foi um herói do nosso tempo. Ordenei que a bandeira no n.º 10 [de Downing Street, residência oficial] seja colocada a meio mastro”, acrescentou.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, elogiou o líder sul-africano como “um gigante pela justiça” que inspirou movimentos de libertação. “Muito no mundo inteiro foi influenciado pela sua luta altruísta pela dignidade, igualdade e liberdade humana. Ele tocou as nossas vidas de uma forma muito pessoal”, disse Ban Ki-moon aos jornalistas, em tributo a Mandela.

Já o presidente francês, François Hollande, afirmou que Mandela era “um resistente excepcional” e “um combatente magnífico”. Em comunicado, ressaltou que o líder foi “a encarnação da nação sul-africana, o cimento da sua unidade e o orgulho de toda a África”.

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, destacou as mudanças promovidas por Mandela. “Mandela mudou o curso da história para a sua população, para o seu país, para o seu continente, para o mundo. Os meus pensamentos estão com a sua família e com a população da África do Sul”, disse o português, também pelo Twitter.

Segundo o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, a memória do líder da luta contra a segregação racial deve ser reverenciada. Van Rompuy definiu Mandela como “uma das maiores figuras políticas do nosso tempo”. "Honremos a sua memória com o compromisso coletivo com a democracia”.


Com informações da Agência Lusa
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