Nesta segunda-feira (10), Lisângela Blaya Mello (PDT), esposa do prefeito Marcelo Henrique Mello, cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por compra de votos em Jardim, teve sua candidatura indeferida pela juíza Penélope Motta Calarge Regasso, da 22ª Zona Eleitoral. A decisão cabe recurso.
O Ministério Público Estadual (MPE), e as coligações adversárias pediram a impugnação alegando que Lisângela não poderia concorrer pois Marcelo não se afastou do cargo nos seis meses regimentais.
Em defesa da candidatura da esposa, Marcelo Mello argumenta que nesse caso não cabe cassação da candidatura, visto que ele não chegou a cumprir o mandato, ficando no cargo por apenas três meses. Temos embasamento legal para recorrer. A lei que prevê um período mínimo de seis meses de desincompatibilização para que um familiar concorra não se aplica a eleições suplementares, que segue outro calendário, justifica.
Em caso de impugnação da candidatura de Lizângela, Marcelo diz não ter outro candidato em vista, pois será necessário um consenso dentro da coligação.
Na disputa pela prefeitura de Jardim estão os candidatos Erney Cunha (PT) com o vice Ricardo Miranda Marques (PMDB), pela coligação Novos Tempos (PT, PMDB, PMDB, PR, PSB, PRB, PTC, PSD, PSC, PV, PSL, PRP e PP) e Gláucio Cabreira da Costa (DEM), com o vice do mesmo partido Carlos Dias Miranda, pela coligação Força de Novas Ideias (DEM, PSDC, PRTB e PSDB).
A eleição ocorrerá no dia 7 de julho.