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COTIDIANO - Sábado, 20/04/2013

Campo-grandenses sofrem com ineficiências na saúde pública

Da Redação

VALLMIR MORAES

UPA Universitário: falta de material penaliza população

VALLMIR MORAES

UPA Universitário: falta de material penaliza população

Quando assumiu o cargo de prefeito da capital, Alcides Bernal se deparou, segundo o próprio, com uma epidemia de dengue. Médicos foram contratados, estratégias criadas e um batalhão de colaboradores convocados para o enfrentamento ao famigerado mosquito Aedes aegypt. Os meses se passaram e aproximadamente 30 mil casos notificados a secretária de Saúde do município, a epidemia, segundo a prefeitura, foi controlada.
 
Mas o que não se dá jeito, nem remédio, é a saúde pública como um todo. Depois de 16 anos sendo administradas por médicos, e nem por isso isenta de críticas, a saúde do município continua fragilizada. Não é difícil encontrar pessoas insatisfeitas com o atendimento prestado pelo SUS nos postos de saúde de Campo Grande.
 
A reportagem do site Em Anexo pode constatar nos últimos dias vários flagrantes de descaso para com a população. No posto de saúde do Guanandi, quarta-feira (17), um pai chega com o filho nos braços por volta de 22h30 à procura de um pediatra para atender a criança que ardia em febre. Após a triagem e constatados os 37,5 graus, começa uma árdua e longa espera pelo atendimento. Já era 1h20 quando a criança foi atendida.
 
Outro flagrante aconteceu no sábado, 20, no UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Aparecida Gonçalves Saraiva, do bairro Universitário, encontramos um senhor que fora atacado por um cachorro. Com a perna sangrando, esperava atendimento à hora e meia. O enfermeiro responsável pelo setor pedia calma e paciência, pois a sala precisava ser limpa e a manutenção do posto ainda não tinha sido normalizada.
 
Ao mesmo tempo, na sala ao lado, uma mulher que precisava tomar um medicamento injetável se indignava pelo fato de não haver agulhas para o procedimento. Um pai, já informado sofre o fato, chegou trazendo seringas e agulhas para o atendimento da filha. Para aqueles pacientes que necessitavam colher sangue para exames era reservado um sofrimento adicional. Como as poucas agulhas existentes no posto não eram adequadas a esse procedimento  é necessário agulhas mais finas que as usadas na aplicação de medicamentos, principalmente se tratando de crianças , eram necessárias várias picadas até que se encontrasse uma veia que suportasse o calibre da agulha.
 
Indagada sobre as responsabilidades dos fatos, a enfermeira responsável pelo setor se limitou a dizer que a culpa não era do atual mandatário, mas do antecessor que, no apagar das luzes, cancelou uma licitação para compra de materiais, inclusive de coleta.
 
EM ANEXO  Independente de culpa, cabe ao atual administrador o bem-estar da população. Se é possível a compra de combustível para manter a frota sem licitação pública, também deveria ser possível percorrer o mesmo caminho para sanar pequenos detalhes que penalizam a população e deixam à mostra a ineficiência do poder público.
 

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