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INTERNACIONAL - Domingo, 17/03/2019

Sobe para 50, número de mortos em ataques na Nova Zelândia

Reprodução/Internet

Atirador matou 50 pessoas em duas mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia 

O número de mortos nos atentados em Christchurch, na Nova Zelândia, subiu para 50. De acordo com o comissário de polícia Michael Bush, o número foi atualizado depois que mais uma vítima foi encontrada na mesquita de Al Noor. Até o momento, 36 pessoas continuam hospitalizadas, sendo que 12 estão internadas em unidades de terapia intensiva.
Bush evitou confirmar se o australiano Brenton Tarrant, citado pelas autoridades neozelandesas como autor do massacre, seria o único responsável pelos ataques a tiros registrados em duas mesquitas na última sexta-feira (15).

Após os atentados, a primeira-ministra do país, Jacinda Ardern, anunciou mudanças na legislação sobre armas. A premiê disse que Tarrant estava em posse de cinco armas, incluindo duas semiautomáticas e duas espingardas. As armas foram compradas depois que ele obteve a licença correspondente, em novembro de 2017. Segundo Ardern, algumas das armas foram modificadas para se tornarem ainda mais mortais.
"Enquanto seguem os trabalhos para esclarecer a sequência de fatos que levaram tanto à licença quanto à posse das armas, posso assegurar uma coisa: nossas leis de armas irão mudar", afirmou, sem dar detalhes.

Relembre – Ataques a duas mesquitas na cidade de Christchurch, no sul da Nova Zelândia, deixaram pelo menos 49 mortos e 48 feridos. Autoridades classificaram o crime como ataque terrorista de extrema-direita. Um dos ataques foi transmitido ao vivo nos canais de mídia social, de acordo com as autoridades.

Pelo menos 48 pessoas, incluindo crianças, estão em hospitais em decorrência de ferimentos a bala. A polícia pediu o fechamento de mesquitas na Nova Zelândia.

Quatro suspeitos estão sob custódia, segundo a polícia. Um deles foi acusado de assassinato. O comissário de polícia da Nova Zelândia, Mike Bush, disse que os suspeitos não eram conhecidos pelas autoridades. Bush afirmou ainda que dois dispositivos explosivos improvisados foram descobertos em um carro.

A polícia australiana no estado de New South Whales reforçou a segurança, enquanto a estação de trem em Auckland foi evacuada.

Reações – Líderes de vários países reagiram aos ataques. A primeira-ministra britânica, Theresa May, descreveu a tragédia como um "ato repugnante de violência". "Em nome do Reino Unido, minhas mais profundas condolências ao povo da Nova Zelândia depois do horripilante ataque terrorista em Christchurch", disse May.

A chanceler alemã, Angela Merkel, condenou os ataques, segundo o porta-voz do governo, Steffen Seibert. "Eu lamento com os neozelandeses por seus compatriotas, que oravam pacificamente quando atacados em suas mesquitas e assassinados por ódio racista", afirmou Merkel. "Estamos lado a lado contra esse terror."

O primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, condenou os ataques, dizendo que "o terrorismo não tem religião". "Eu culpo esses crescentes ataques terroristas à atual islamofobia pós-11 de setembro, onde o Islã e 1,3 bilhão de muçulmanos foram coletivamente responsabilizados por qualquer ato de terror por um muçulmano", disse.

"A Nova Zelândia é um dos países com maior diversidade étnica do mundo e recebemos pessoas de todas as religiões e origens. Precisamos lembrar o poder da diversidade. Juntos, somos mais fortes.”

Com informações da Agência Brasil
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