Estado Islâmico e o extermínio étnico no Iraque
Enquanto milhões se horrorizam com cenas do piloto jordaniano queimado vivo e dos jornalistas decapitados pelo Estado Islâmico, mais de 2.000 mulheres iraquianas continuam vivendo um pesadelo bem longe das câmeras.
Elas são mantidas como escravas sexuais, "esposas" ou servas de integrantes do EI na região de Mossul, no Iraque, e em Raqqa, na Síria, as "capitais" da facção terrorista.
As mulheres fazem parte da minoria religiosa yazidi e foram sequestradas em agosto de 2014 perto de Sinjar.
A Folha falou com algumas das 279 mulheres que escaparam e vivem em campos de refugiados em Khanke e Sharia, no norte do Iraque.