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AGRONEGÓCIO - Segunda, 13/09/2021

Feijão-carioca tem melhor preço em 4 anos: hora de vender?

Dólar alto ajudou até agora, mas moeda pode perder força dependendo da conjuntura nacional

Reprodução/Globo

O que vai determinar, esperar ou vender, são os custos de armazenagem, bem como as alternativas que o produtor tenha para aplicar os recursos em insumos para novos plantios

De acordo com o Instituto Brasileiro de Feijões e Pulses(Ibrafe), os preços do feijão-carioca – carro chefe de vendas e produção no país – alcançou a sua melhor cotação dos últimos quatro anos. Esse fato ocorreu, explica a entidade, em função de que os valores em Dólar estão acima da média, o mais alto desde 2017, e que “vender já é uma opção bastante interessante”.

“Com o recuo dos motoristas na decisão de parar o Brasil e aparentemente maior tranquilidade para comprar nas fontes, os negócios começaram a ser realizados novamente, mantendo as referências de R$ 270 em Goiás, mais o ICMS de R$ 17, e em Minas Gerais R$ 270 líquido para o produtor”, explica o presidente da entidade, Marcelo Lüders. 

Neste nível, aponta ele, equivale vender o produto por US$ 52, quando, no ano passado, nesta época, o preço médio foi de R$ 232, o equivalente a US$ 43,94 por saca de 60 quilos. “A questão para alguns produtores agora é se vão esperar ou vender suas colheitas agora. Os preços têm, na pior de todas as hipóteses, a tendência de ficar iguais de agora até o final do ano, segundo o que percebem os empacotadores consultados”, destaca o dirigente. 

“O que vai determinar, esperar ou vender, são os custos de armazenagem, bem como as alternativas que o produtor tenha para aplicar os recursos em insumos para novos plantios ou algo do gênero”, conclui Marcelo Lüders.

Greve dos caminhoneiros
Ainda de acordo com o dirigente do Ibrafe, os envolvidos nas negociações de feijão tem opiniões e posicionamentos díspares quando a paralisação dos transportadores rodoviários: “Alguns aderiram às paralisações, inclusive fechando as suas empresas em apoio à manifestação contra o STF, outros entendem que a empresa é apartidária e vão empacotar até o último grão, fazendo chegar nas prateleiras”. 

“Já o produtor, se chegar no preço que eles esperam e pagar logo, pode carregar depois. Mas, na verdade, as incertezas estão induzindo os envolvidos no setor a preferirem estar com Feijões do que vazios. A questão para o setor é a mesma para todos os brasileiros. Quanto tempo durará e qual será o desfecho da paralisação?”, finaliza.


Com informações do Agrolink — Leonardo Gottems
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