A Copa do Mundo Feminina de 2023 continua a entregar resultados surpreendentes. Neste domingo, 6, a seleção dos Estados Unidos foi eliminada nas oitavas de final pela Suécia. Um resultado inédito para a equipe. Essa é a primeira vez, desde o primeiro Mundial, em 1991, que os EUA não terminarão o torneio entre as três primeiras colocadas. 

A equipe é a maior vencedora de Copas do Mundo Feminina, com quatro títulos, nos anos de 1991, 1999, 2015 e 2019. Na história dos Mundiais, o time norte-americano ficou em terceiro lugar em 1995, 2003 e 2007. E foi vice-campeão em 2001, perdendo a final para o Japão.

Os Estados Unidos eram favoritos. Buscavam o pentacampeonato este ano e o feito de ser a primeira seleção a conquistar um tricampeonato seguido, entre categorias masculinas e femininas, pela primeira vez. 

A equipe estava a mais de 4.300 dias sem perder uma partida de Mundial, mas, este ano o cenário foi diferente. O desempenho do time na fase de grupos deu sinais de que a atuação norte-americana seria diferente do apresentado nos últimos anos. 

Na fase de grupos, as americanas ganharam do Vietnã e empataram com a Holanda. Na última rodada, passaram sufoco contra Portugal e quase ficaram de fora, com uma bola na trave da equipe europeia.

Nas oitavas, encarou a Suécia, que vinha de uma boa primeira fase, com três vitórias. No jogo, os EUA não conseguiram se infiltrar na defesa fechada da equipe europeia durante o tempo normal. Nos pênaltis, viu sua maior atleta, Megan Rapino e, perder a batida. Dessa forma, os Estados Unidos ficam de fora das quartas de final pela primeira vez na história dos mundiais femininos.